CIUDAD MITAD DEL MUNDO – DICAS (EQUADOR)

O monumento mais visitado no Equador pode ser conhecido de forma mais cara ou mais barata. Nós fizemos da forma mais barata. Mas será que estamos no ponto latitude 0º0'0"?

Ciudad Mitad del Mundo é o monumento mais visitado do país e foi construído com várias componentes para o tornar ainda mais apelativo. Representa uma pequena cidade criada como homenagem, tanto à expedição francesa que percebeu que a linha que dividia o planeta em duas partes iguais (“aequator”) passava ali, como à cultura do país. Há que deixar a nota que, apesar dos incas terem vivido no Equador pouco tempo, foi o suficiente para chegarem à mesma conclusão uns tempinhos antes do colonizador.

Vamos começar pelo ponto chave, a Mitad del Mundo não é bem na metade do mundo, ou seja, na linha do equador. Se abrirem o GPS do telemóvel, como nós fizemos, não é latitude 0º0’0″. Eles sabem disso, mas a diferença é tão pequena que não se torna importante.

Como chegar:

É fácil, nós fomos a pé até à Avenida Mariscal e apanhámos o autocarro/ônibus/bus que diz Mitad del Mundo. A viagem custa 0,40 USD e dura cerca de 40 minutos. O autocarro vai sempre muito cheio e fizemos grande parte da viagem em pé. A cobrança é feita por cobrador, que só chegou até nós quase no fim da viagem. No regresso, o mesmo autocarro parou em Letícia e aí apanhámos um amarelo até ao centro. Este segundo não se paga, mas é o caos para chegar até à porta e entrar.

Também se pode ir em tour, como por exemplo do Community Hostel. Não aconselhamos porque a diferença de preço não compensa.

Quem tiver alugado um carro pode ir de carro, o percurso não parece complicado.

De taxi custará perto de 25 USD.

Pelo Quito Tour Bus, um autocarro de dois andares, custa 30 USD, incluindo a visita ao mirador da cratera do vulcão Pululahua, e a entrada na Cidade Metade do Mundo, em bilhete full pass.

Preço:

No monumento há duas opções, 3,5 USD só o monumento, ou 7,5 USD pelo full pass. Nós comprámos o segundo. Dá acesso a tudo no recinto da cidade Mitad del Mundo. Pensar se a diferença compensa passa principalmente em querer ir ao miradouro no topo do monumento, o resto não tem grande impacto. Com o full pass têm acesso ao interior do monumento e miradouro, praça de cacau, vivendas ancestrais, estação de comboio e planetário. Todo o resto é acessível com o bilhete normal.

O que fazer:

A cidade começa por ter uma rua principal com os bustos de todos os navegadores da expedição francesa que provou que o meio da Terra era ali. À esquerda há museus e pavilhões e à direita réplicas de casas ancestrais, restaurantes, lojas, a estação, a praça do cacau e uma praça da cultura. A nossa primeira paragem foi para ver a maquete, no edifício Quito Colonial. A maquete é uma réplica feita por fotografias aéreas e de fachada em fachada. Foi engraçado encontrar o nosso hostel. Existe uma narração enquanto olham para a maquete.

Daí, seguimos para o monumento porque queríamos estar ao meio dia no topo.

mitad del mundo
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O monumento tem 6 andares, sendo o último o da vista panorâmica (sobe-se de elevador e desce-se de escadas). De cima é possível ver a linha amarela que representa a “linha do equador” e os pontos cardeais. Os restantes andares apresentam os indígenas de cada região do país e os do topo mostram experiências que se podem fazer. Descobrimos que como a gravidade aqui é menor pesamos menos, e que aquela história da água do autoclismo girar em sentido contrário dos dois lados da linha é mito. É possível carimbar o passaporte, comprar souvenirs e tirar aquela foto típica no photobooth.

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Como tínhamos full pass pudemos sair para almoçar e fomos a uma pizzaria (El Hornero) do outro lado da estrada. Já almoçados, fomos de GPS na mão descobrir onde era o verdadeiro 0º0’0″.

Há um segundo ponto apresentado como estando na linha, o museu Intiñan. O GPS do Tiago mostra que a linha também não passa neste museu. A linha é no meio da estrada (um dos pontos, claro). Esse museu custa 4 USD e nós não sentimos necessidade de lá ir após sabermos que a latitude 0 também não é lá. Voltamos à cidade e começamos a percorrer o resto, o pavilhão França, o planetário (não merece a visita, se já tiverem ido a outros), o pavilhão Equador, o pavilhão Cultural, a estação, as vivendas ancestrais, que são réplicas das casas indígenas, e a tão ambicionada praça do cacau, onde infelizmente só nos deram a provar uma mísera quantidade de pasta de cacau 70%. Esperávamos mais!

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O nosso dia de visita foi um domingo e havia vários concertos e espetáculos de dança típicos. Estava movimentado, ou não fosse este o monumento mais visitado do país. Encontrámos em frente ao monumento a rapariga da Coreia que fez connosco os 3 dias no salar de Uyuni. O mundo dos viajantes é pequeno, fazemos todos mais ou menos o mesmo.

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Vale a pena a visita. Um dos nossos pontos preferidos terá sido a estação de comboios, uma réplica que homenageia a história ferroviária do país. As linhas de comboio começaram a ser construídas em 1872, no governo de Gabriel Garcia Moreno. Apesar de ter tido a sua importância, em 1975 foram abandonadas e substituídas pelo desenvolvimento rodoviário nacional. Em 2007 ocorre a sua reabilitação e são declaradas em 2008 monumento civil, histórico e testemunho simbólico. As imagens que vimos são bastante sedutoras, mas quando sabemos o preço duma viagem temos vontade de chorar, porque 4 dias de viagem custam 1650 USD. Podem ler mais sobre a viagem em: http://trenecuador.com/es/tren-crucero/tren-a-las-nubes/

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O que levar:

Chapéu, se estiver calor e sol;

Água, ou só a garrafa (podem encher no local);

Protetor solar;

Óculos de sol;

Passaporte, se o quiserem carimbar;

Comida, tipo snacks, o almoço dentro é caro;

Podem ler mais informações em: http://www.mitaddelmundo.com/es/inicio/

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365 dias no mundo estiveram 2 dias em Quito, de a 27 a 30 de Maio de 2017
Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥
Preços: acessível
Categorias: cidade, museus, história, capital
Essencial: Ciudad Mitad del Mundo, Plaza de Independencia, Catedral Metropolitana, Basilica del Voto Nacional

Estadia recomendada: 2 a 3 dias, depende do que querem visitar fora da cidade

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