MANHATTAN – MIDTOWN (EUA)

Para nós esta é a melhor zona para servir de ponto de partida. A lista de coisas para ver é gigante.

Manhattan é uma ilha, ou melhor, a imagem de Nova Iorque. Muitos dirão que é a zona que interessa, que é imperdível, e que é o coração da cidade. Será? Nós dizemos que sim, a 5ª Avenida, os edifícios emblemáticos, os distritos famosos, a Broadway e Times Square, estão concentrados aqui. Depois de vos termos explicado num artigo anterior como se divide a cidade, dizemos o que fazer em cada zona. Considerando que a melhor zona para ficar alojado é midtown, começamos por aí. Não é preciso andar de transportes, consegue-se ir a pé a quase todo o lado.

MIDTOWN

Empire State Building: Fomos a pé, descontraídos, gelados, chegámos e trocámos o nosso voucher pelo NY CityPass. Não estava lotado, mas está organizado para permitir uma espera QB agradável em dias de grande fila. Há maquetes, descrições e vídeos que explicam como tornaram o edifício eco friendly, o que se torna engraçado quando pensamos que estávamos no mês em que o novo presidente tomaria posse. Falamos nisso porque é mais uma contradição nos Estados Unidos, com um presidente e sua falange de apoio não acreditando no aquecimento global, e um dos edifícios mais icónicos do país defendendo e publicitando a redução das emissões de carbono, produzindo grande parte da energia que consome.

Os decks são nos 86º e 102º andares. Pode ser visitado das 8h às 2h da manhã e de quinta a sábado há um saxofonista que toca das 21h à 1:30h. Preço: 37-57$. Com CityPass é permitido entrar uma segunda vez no mesmo dia e visitar o deck do 86º andar.

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Top of the Rock Observation Deck: O Rockefeller Center é mais um edifício extraordinário de midtown. Está a par com o Empire State Building (ESB) em termos de vista, só que este tem um deck aberto, no 70º andar, onde é possível sentir NYC, ver o ESB e ver as luzes de Times Square, se forem de noite, como nós fizemos. O deck tem três níveis, um fechado, onde é a loja, e dois ao ar livre (o último andar é no 70º). Os americanos são muito organizados nas visitas a estes edifícios. Por isso, vão ter filas que funcionam, zonas de espera confortáveis e funcionários eficientes. Abre às 8h e fecha à meia-noite. Preço: a partir de 36$.

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Times Square: Quantos filmes viram na vossa vida onde esta praça surge? Quantas vezes viram na TV a passagem de ano com a bola gigante? Times Square é a praça central da cidade e fica em midtown. Há projecções gigantes por todo o lado, publicidade para todos os gostos e múltiplas cores. Há grupos de dança, animadores de rua, vendedores, entregadores de folhetos, gente que prega o fim do mundo, e muito mais teríamos para escrever. Basta parar nesta praça para sentir NY, com a Broadway ali tão perto, restaurantes por todo o lado, e grandes pontos turísticos a escassos metros. Se o vosso hotel/hostel/airbnb/etc for próximo, não se percam numa grande visita, porque terão que a cruzar múltiplas vezes.

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Broadway: Há diversas peças em cena nos vários teatros desta avenida, no designado Theatre District. Estão sempre em cena algumas delas. Podem assistir às típicas, como CATS, Lyon King, The Book of Mormon, etc, ou às novidades. Os bilhetes não são baratos, mas é possível encontrar promoções para o próprio dia na TKTS. Nós dispensámos porque encontrámos uma forma de substituir o evento. Muitos dirão que fizemos mal, provavelmente, mas como pretendemos voltar um dia, não nos arrependemos de não ter ido.

Hell’s Kitchen: Vai da 8ª avenida até ao Rio Hudson. Se já foi um bairro problemático, agora não faltam restaurantes da moda e diversas zonas residenciais. Junto ao rio encontra-se a zona de embarque da Circle Line Sightseeing Cruises, cujo bilhete está incluído no NY CityPass. Fomos de autocarro desde Times Square até à paragem mais próxima (uma zona de construções pouco movimentada) e fizemos o resto a pé.

A cidade tem sempre gente na rua, e midtown até é muito frequentado, mas confessamos que andámos neste dia com algum respeito, por ser de noite e ser uma zona menos movimentada. O cruzeiro vale a pena, faz-se o percurso pelas pontes, tem guia, e no nosso caso, inverno, não estava muito concorrido. Como é ao final do dia não prejudica as típicas atividades “diurnas”. É uma bela forma de ver a Estátua da Liberdade e ter aquele primeiro impacto de que afinal é bastante mais pequena do que parece.

Sede da ONU: Do lado do East River fica a sede da Organização das Nações Unidas. Pode ser visitada de segunda a sexta-feira, mas os bilhetes têm de ser reservados com antecedência. Deve-se chegar uma hora antes da hora marcada para a visita (de 60 minutos) e tem que se ter um documento de identificação com fotografia. Preço: 22$

Grand Central Terminal: Provavelmente a maior estação do mundo e também fica em midtown. O edifício, além de muito bonito, é também imagem de marca de inúmeros filmes. Os seus relógios (o do ponto de informação e o da fachada da Rua 42), o candelabro, o mapa do Zodíaco pintado no tecto (renovado em 1990) merecem ser observados. Para além da estação tem um mercado, uma zona de restauração, um shopping, um clube de ténis, e recebe eventos. Nós ficámos aqui bastante tempo a aproveitar o momento.

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Biblioteca Nacional: Em plena 5ª avenida, no cruzamento com a Rua 42, fica a Biblioteca Nacional, no Edifício Stephen A. Schwzarman. Aberta em 1911, é a representação do livre acesso ao conhecimento e recebe milhões de visitantes, pois, mesmo as visitas “turísticas”, são grátis, às 11h e às 14h, de segunda-feira a sábado. Tours em grupo têm um custo de 10$, só que devem ser marcadas com 8 semanas de antecedência. Os visitantes têm de ter em mente que estão dentro de uma biblioteca e por isso que se encontram no meio de utilizadores das instalações que procuram silêncio para trabalhar. Há sempre exibições e exposições.

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Bryant Park: Fica nas traseiras da biblioteca nacional. Foi aberto em 1934, mas reestruturado em 1992 para o aspecto atual. Recebe mais de 1000 eventos por ano, diversos jogos e desportos podem ser ali realizados.

MoMa ou Museu de Arte Moderna: Mesmo que não gostem ou não entendam nada de arte, faz todo o sentido visitar o museu e observar obras de grandes artistas que são geralmente replicadas em livros. Há obras de Picasso, Matisse, Miró, Warhol, Monet, Cézanne e muito mais. É neste espaço que Marina Abramovic “expôs” A MINUTE OF SILENCE. É provável que se recordem. Ela, sentada junto a uma mesa, e várias pessoas a sentarem-se em frente e ficarem em silêncio, juntos, inclusive o seu ex-marido Ulay. Fomos num dia de pay what you wish (sextas-feiras, das 16h às 20h, pagam o que quiserem para entrar). Claro que isto faz do museu uma espécie de local de entretenimento, mais do que um espaço de observação e análise de arte.  O segundo edifício do museu (PS1) fica em Queens e custa 10$. Preço: 25$.

365 dias no mundo estiveram 7 dias em Nova Iorque, de 14 a 21 de janeiro de 2017
Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ 
Preços: elevados
Categorias: cidade, cultura, música, arquitetura, compras, teatro
Essencial: Empire State Building, Top of The Rock, Times Square, MoMa, GCT, Broadway
Estadia Recomendada: mínimo de 5 dias

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