Cinco meses em viagem, parece que foi há tanto tempo que saímos do Porto com as nossas mochilas e mente cheia de sonhos. Fizemos tanta coisa, incluindo desportos. Uns foram uma novidade, outros foram repetidos. Combinar desporto e viagem é habitual, por exemplo, estamos numa ótima altura de viagens para a neve.
Não somos praticantes habituais de viagens por motivos exclusivamente desportivos. Gostamos de snorkeling, um bichinho que começou nas Maldivas, fizemos mergulho uma vez em Angra dos Reis, o que nos dá vontade de fazer o PADI (achávamos que íamos fazer durante a viagem). O Tiago experimentou surf e golf em Angola e também já viajou para desportos de inverno, além das viagens internas dos vários desportos que foi praticando. A Raquel e o desporto têm uma relação de amor-ódio (mais o segundo).
Caminhadas foram o desporto que mais praticámos durante os cinco meses de viagem de 2017. Caminhámos muito para percorrer e conhecer cidades, poupando nos transportes e libertando a preocupação de saber qual a paragem mais próxima do nosso destino. E também em tour, como o único meio de chegar a locais de outra forma inacessíveis, como quando subimos a Rainbow Mountain.
Praticámos muito snorkeling, principalmente nas Galápagos, primeiro, porque nem sempre tínhamos de pagar, bastava pôr os óculos, o respirador e as barbatanas e entrar na água. Muito via-se assim: tartarugas, leões marinhos, tubarões, etc.
SUP paddle foi o nosso desporto em Cartagena. Não experimentámos mais vez nenhuma, e é mais difícil do que parece se houver ondas ou corrente. Não é um desporto barato ou prático em viagem.
Fizemos sandboard no Perú. Seguimos até Huacachina, um oásis, andámos de buggy e lançámos-nos dunas abaixo. Não se tornou no nosso desporto favorito. Se as dunas forem muito grandes dá um certo frio na barriga e envolve muita areia, nas meias, cabelo, dentro da roupa, por todo o lado.
No Uruguai, Chile e Argentina andámos muito de bicicleta para facilitar trajetos. Fomos procurar leões marinhos (Argentina), chegámos a museus e praias (Uruguai) e conseguimos entretenimento para o dia de censo (Chile). Na Bolívia fizemos um passeio de bicicleta diferente, descemos a estrada da morte de La Paz.
O último desporto de que queremos falar é o rappel (as tirolesas) da Costa Rica. As zip lines, o rappel e as pontes suspensas mexem com o sentimento de medo de muita gente, principalmente pelo medo das alturas. Mas mesmo que se tenha vertigens, são compensadas pelas fantásticas vistas da floresta do país. Fizemos também o tarzan swing e aqui não há grande vista, se tiverem mesmo receio podem passar este, mas a sensação de adrenalina é única. Não haverá melhores formas de sobrevoar a densa floresta de país, aliás, consta que a atividade é famosa na Costa Rica precisamente por isso, por permitir observar de outro plano o que vivia na densa camada formada pela copa das árvores (canopy). Foi Donald Perry quem introduziu as ziplines para estudar pássaros e outros animais nas árvores e agora é uma atividade muito procurada.
Já falámos nisso, mas para nós é muito importante a segurança. Fazemos desporto com algum cuidado. Analisamos as críticas na internet das diversas empresas, vemos as questões de segurança, fazemos seguro antes de ir, tentando não nos colocar em riscos desnecessários, cumprindo sempre as regras que nos dão. No entanto, não assinamos termos em que nos pedem que assumamos o risco e não processemos a empresa em caso de acidente.
Se gostam de viajar como nós, têm de experimentar utilizar a momondo para vos ajudar no planeamento, nós usamos principalmente na procura de voos, mas podem também encontrar hotéis ou reservar carros, é só clicar aqui.
Artigo escrito ao abrigo do programa Open World Travelers da momondo.
Este artigo pode conter links afiliados.