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BELLINZONA, A SUÍÇA ITALIANA MEDIEVAL

Bellinzona é uma das cidades suíças que mais visitamos. Aqui estamos perante uma Suíça medieval com vários castelos bem preservados.

Bellinzona fica no sul da Suíça, no Ticino, a região do país onde se fala italiano. Ouvirão dizer muitas vezes que é a cidade mais italiana do país. Isso não sabemos, mas é a cidade “grande” mais perto dos tios da Raquel, por isso acaba por ser uma cidade onde vamos às compras, beber copos e passear nestas visitas.

A cidade foi sempre disputada entre os duques de Milão e a Suíça, tornando-se parte desta em 1516. Bellenz, em alemão, é a capital do Ticino e tem três dos castelos medievais mais bem preservados da Suíça. Todos são património UNESCO, e podemos dizer que a sua iluminação noturna lhes dá um ar de suspensão no céu sobre a cidade.

O que visitar

Piazza Nosetto: ao sábado recebe uma grande feira na praça, das 7 e meia até às 13h. Aqui encontram vegetais e frutas da época, iguarias locais e utensílios ou peças de roupa.

Tre Castelli: Desde 2000 os três castelos da cidade são património da humanidade. O Bellinzona Pass para visitar os 3 castelos custa 28.-, com acesso às exposições custa 30.- Só o primeiro está aberto todo o ano. O Montebello e o Sasso Corbaro abriram de 23 de março e fecharão a 3 de novembro de 2024. Podem comprar os bilhetes na página fortezzabellinzona. Há preços especiais para grupos, famílias, estudantes, crianças e idosos.

Castelgrande: é o castelo mais antigo da cidade. Foi construído no século IV. Na Torre Negra (1310) existe uma Escape Room. Na Torre Branca encontram uma vista panorâmica 360º. Custa 15.-

Sasso Corbaro: fica a 230 metros de altitude. Do topo da torre consegue ver-se do Pizzo di Claro até ao Lago Maggiore, na fronteira com Itália. Este sabe-se que foi construído em 1479. Custa 15.-

Montebello: aproveitem para atravessar as pontes levadiças. Existe um spot para tirar fotos. Aqui fica o museu de arqueologia e podem aprender a fazer o salame dos castelos de Bellinzona. Depois de amadurecido enviam o salame para vossa casa. A experiência dura 2h, só acontece em italiano, alemão ou francês e custa 45.-
A entrada no castelo custa 10.-

Colegiada de São Pedro e Santo Estevão: é construída sobre as fundações da igreja de Santo Estevão com desenhos de Tommaso Rodari. Foi consagrada no século XVI. O órgão de tubos é original, mas restaurado. Vale a pena entrar ou tomar café na praça enquanto olham para a igreja.

Tour pela cidade: o ponto de encontro é no Palazzo Civico (ponto de informação) aos sábados de manhã. Ocorre de maio a novembro e dura até 2h. Custa 12.-

Obelisco da Piazza Indipendenza

Museu Villa Cedri: a vila onde fica o museu é do século XIX e é em Ravecchia. Quando Emilio Sacchi e Adolfo Rossi doaram as suas coleções de arte à comunidade criou-se o museu para albergar as obras. A entrada custa 12.- Entra no Expo Pass Bellinzona que dá acesso às exposições temporárias dos castelos (30.-).

Ponte Tibetana Carasc: no Monte Carasso fica a ponte tibetana que descobrimos em 2020. Falamos da nossa experiência no nosso artigo sobre a ponte tibetana. Fica entre Sementina e o Monte Carasso. há um funicular e várias igrejas.

Oratório de S. Petronilla: fica em Biasca, junto a uma ponte romana. O edifício do século XVII tem frescos e chega-se lá numa caminhada de 20 minutos a partir da Igreja S. Pedro.

Fortes da fome: os fortes da fome fazem lembrar uns moinhos de vento. Os edifícios são redondos e serviam para proteger contra o ataque austríaco e empregar refugiados. Foram criados em 1853. O trilho para ver os fortes dura 2h e passa nas torres Ai Scarsitt, Ai Munt, Ala Pélera, Al Sass del Camósc and Al Pian di Bur. Ficam em Camorino. Não fizemos a trilha, mas aparentemente está bem sinalizada.

Pizzo di Claro: são dois picos a 2700 metros de altitude. Fica no fim do Adula, um dos parques naturais da Suíça. Tem vista privilegiada sobre Bellizona, o Vale da Riviera e o Vale de Cresciano. Podem subir a pé ou ir de funicular até Monte de Saurù e seguir a pé. Recomenda-se visitar o Mosteiro Santa Maria Assunta.

Onde ficar

Nós ficamos perto, em casa de família, mas recomendamos a cidade como um bom local de estadia.

Onde comer

Podem comer em vários lugares como o Pedemonte, o Locanda Orico (Michelin), no Hotel Internazionale.

Quando visitar

No Rabadan: o grande carnaval da cidade distingue-se no país e podemos testemunhar que começa cedo. Oficialmente só começava, em 2020, a 20 de fevereiro, mas a 1 de fevereiro na véspera da capicua perfeita, já havia gente mascarada na cidade. O rei do carnaval recebe na quinta-feira gorda a chave da cidade e durante os festejos é ele que “manda” na cidade.

Ticino Ticket

Se se hospedarem no Ticino está incluído na vossa estadia a utilização gratuita dos transportes. Só precisam de ficar alojados num parque de campismo, hostel ou hotel parceiro. Recebem uma versão digital e para além dos transportes gratuitos também recebem descontos em parceiros.

365 dias no mundo estiveram em Bellinzona de 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2020.

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6 respostas

  1. Que cidade linda! Interessante que pouco ouve-se falar da parte italiana da Suíça, acredito que a parte alemã é mais turística, ao menos para quem mora fora da Europa. Amei os castelos e as paisagens de Bellinzona.

  2. Conheci o lado germânico e francês da Suíça, só falta o lado italiano. Nunca tinha ouvido falar de Bellinzona, mas com tantos castelos históricos, parece o meu tipo de lugar. Adoro o país, pena que é tão caro para a carteira dos portugueses

  3. Que linda é Bellinzona na Suíça! Sempre penso no país com campinas verdes, vacas e montanhas. Não sabia que havia uma cidade com um castelo tão preservado! Adoro visitar castelos! Também curto muito vista guiada, em especial em cidades pequenas, onde podemos conhecer sua história em detalhes. Bom saber que há essa opção na cidade.

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