ROTEIRO DE CARRO (CROÁCIA)

A Croácia já estava no nosso radar há algum tempo e foi lá que celebrámos as bodas de papel, assim mesmo na piroseira de quem quer celebrar um ano casados. Tínhamos o hábito de viajar pela altura do aniversário do casamento, como se fosse uma nova lua de mel, coisas de casais sem filhos… Em 2016 escolhemos então a Croácia e fizemos férias em modo road trip, percorrendo principalmente a costa.

Foram 8 noites com partida e chegada a Zagreb. É um roteiro bom, mas qb exaustivo. Os voos foram do Porto, com escala, e à chegada levantámos o carro alugado. Esta viagem foi feita antes de pensarmos em criar o blog, por isso temos menos fotografias de alguns locais.

Dia 1

Pula

Levantámos o carro em Zagreb e seguimos para Pula (275km). Pula fica à beira-mar, na península de Ístria. A sua proximidade à Itália (Trieste) permite juntar na road trip os dois países.

Em Pula a grande atração é o anfiteatro romano do século II. Encontra-se na via romana que ligava Pula a Aquileia e Roma (via Flavia). A entrada custa 10€ e podem comprar online pelo nosso link da getyourguide. É possível ver a exposição permanente “Azeitona da Ístria e Viticultura na Antiguidade”.

A Porta Aurea, ou Arco dos Sérgios, é uma das entradas na cidade. Foi construída pela família Sergei em memória aos seus mortos na batalha Accio.

Na praça principal encontram o Templo de Augusto. O templo romano é do século II AC, tendo sido reconstruído em 1947, após os danos infligidos na 2ª Guerra Mundial. Não entrámos, mas a entrada custa 2€.

A Capela Santa Maria Formosa, que não visitámos, fazia parte de uma abadia que os venezianos saquearam para concluir a sua Basílica de São Marcos. Os seus mosaicos foram transferidos para o Museu Arqueológico de Pula, que está fechado.

No topo da colina encontram o castelo, com vista para o mar, como se pretende para proteção e vigilância. Foi construído no século XVII pelos venezianos em formato de estrela e atualmente alberga o Museu Histórico e Marítimo de Ístria, que custa 6€.

Para abrigo contra os ataques da 1ª Guerra Mundial foram criados túneis, Zerostrasse, como existem noutros destinos europeus. A entrada custa 6€.

Perto, mas fora da cidade, destaque para as praias e para o Parque Nacional Ilhas de Brijun, com viagens de barco diárias. A viagem começa em Fazana e dura 15 minutos. A excursão até Veliki Brijun custa 40€ no verão. Curiosidade: cães pagam 15€, exceto cães guia.

De Pula seguimos para Labin, a 40 km.

Labin

Porque fomos a Labin? É uma vila medieval, pitoresca, no topo de uma colina. Na década de 70 a vila foi a capital da indústria do carvão. A Raquel encontrou na internet que o Turismo de Labin fazia visitas guiadas noturnas gratuitas. Achámos diferente e lá fomos. O passeio começava às 21:30h em frente ao posto do turismo e terminava no Palácio Negri às 23h. Os guias estavam trajados de deusa Sentona (a padroeira dos viajantes) ou de mineiro. Não sabemos se ainda acontecem, mas eram às terças, durante o verão. No palácio tudo terminava com uma prova de azeite.

Para quem quer conhecer Labin de dia, há vários palácios imperdíveis, como o Palacio Battiala Lazzarini (museu municipal) e o Palacio Scampicchio e, claro, a fortaleza.

Dia 2

De Labin até Opatija foram mais 55 km.

Opatija

O dia começou em Opatija, uma zona costeira. Aqui devem ver a igreja, a Villa Angiolina e os seus jardins, o símbolo da cidade (escultura da menina com a gaivota), o teatro aberto, e caminhem pela sua bela Lungomare promenade (de Volosko a Lovran). Oficialmente, o nome deste percurso costeiro é Franz Joseph I Promenade. Foi construída por partes, tendo começado em 1889 e sido terminada em 1911.

Rijeka

Rijeka fica também na costa, a apenas 17km de Opatija, sendo a praia uma das atividades possíveis. Também podem explorar o centro histórico onde fica o Castelo de Trsat, construído pelos Habsburgos no séc. XII, o Museu de Arte Moderna e Contemporânea, a Catedral de São Vito, o Museu Marítimo e de História do Literal Croata, onde aprendem a história naval da nação, e o Museu de História Natural, perfeito para famílias.

O Castelo de Trsat foi um importante ponto de vigia e defesa ao longo dos séculos, hoje é um polo cultural.

A Catedral de Vito segue o mesmo modelo da Catedral de Santa Maria da Saúde de Veneza. Foi iniciada em 1638, mas terminada e consagrada apenas em 1743. Foi um templo jesuíta e sobreviveu a ambas grandes guerras. É possível visitar a coleção sacra.

O Museu Marítimo está instalado no antigo Palácio do Governador desde 1961. É um edifício de 1896, do período de ocupação húngara. O museu tem várias partes, como o Memorial Lipa Pamti. Custam 4€+2,65€.

O Museu de História Natural foi o primeiro museu da cidade, criado em 1876. Tem um jardim botânico e um aquário multimédia com as espécies do Adriático. Custa 3€.

O Bairro Arte, ou Benčić, um complexo industrial que foi uma refinaria de açúcar, fábrica de tabaco e, mais tarde, uma fábrica de motores. Hoje o Bairro Arte tem uma nova vida com o Museu de Arte Moderna e Contemporânea, o Museu da Cidade de Rijeka, a Biblioteca da Cidade e a “Casa das Crianças”.

A caminho de Zadar, 3h de viagem e quase 300km, aproveitámos para conhecer Nin.

Ilha de Nin

Bastante perto de Zadar encontra-se esta pequena e simpática ilha. Tem alguma importância arqueológica com várias ruínas romanas e venezianas.

Zadar

Apesar de ser uma cidade com monumentos, tal como as outras, as suas principais atrações são o Órgão do Mar e o Monumento de Saudação ao Sol. Ambas exigem um bocadinho de tempo para desfrutar do seu funcionamento. Estivemos aqui largos minutos sentados a apreciar.

Monumento de Saudação ao Sol: é um círculo com um conjunto de placas solares que ao pôr-do-sol se transforma numa pista de luzes. É uma obra de Nicola Basic, que também projetou o Órgão do mar.

Órgão do Mar: em 2005 Nikola Basic projetou um instrumento musical que funciona apenas com a circulação do ar e da água do mar por 35 tubos.

Da orla costeira onde ficam as duas atrações consegue-se ver o pôr-do-sol alaranjado.

As atrações típicas ficam no centro histórico, como a igreja de São Donato e a Torre dos sinos, o fórum romano, as muralhas, a Porta do Mar, a Praça Petra Zoranica, Praça das Cinco Fontes, o parque Queen Jelena Mdijevka, a Torre do Relógio e a Catedral.

Dia 3

No caminho de Zadar para Tisno pode-se parar no Parque Natural Lago Vransko. É possível caminhar, andar de bicicleta, comboio, barco, pescar, andar de kayak e fazer trilhos. A entrada no parque custa 5€.

Tisno

Tisno é uma vila com carisma, com arquitetura do século XVII. Recomenda-se a visita à Igreja de São Espírito, de 1548, a Igreja de São Rocco e, após uma subida de 214 degraus, o Santuário de Nossa Senhora de Karavaja, o Parque Jazine e a ponte móvel, que separa o continente da ilha de Murter. O centro encontra-se do lado da ilha.

Dia 4

Parque Nacional de Krka

É o segundo maior parque do país, composto por quedas de água e alguns moinhos. Ao contrário de Plitvice, aqui podem tomar banho em algumas praias sinalizadas. Custa 40€ no verão, estando incluído o transfer de barco ou de autocarro. Estudem na página do Parque Krka o mapa e como querem fazer o percurso, porque o preço pode variar.

Split

Split é a segunda maior cidade do país e é menos vibrante que Hvar, mas tem bastantes atrações. Podem visitar o Palácio Dioclesiano, a Catedral de São Domnio, o Museu da Cidade e as praias.

Palácio Diocleciano: Diocleciano, imperador romano, retirou-se por doença e quis voltar à terra natal, mandando construir este palácio. Acaba por ser mais do que simplesmente um palácio, sendo quase uma mini vila. Podem fazer um tour pela Getyourguide.

Catedral de São Domnio: o imperador foi enterrado no mausoléu que mandou construir junto ao palácio, mais tarde transformado em catedral.

Torre Sineira: viu passar húngaros, venezianos e austríacos durante os 400 anos que demorou a ser finalizada.

Hvar é uma ilha, por isso a passagem é feita de ferry (120 minutos).

Hvar

Hvar promete ser a ilha mais ensolarada da Croácia, e olhem que a concorrência é forte, são mais de 1000 ilhas.

Tem bastante que ver, sendo o forte a Catedral de Santo Estevão, o teatro, o arsenal, a fortaleza espanhola, o Convento Beneditino e os palácios. A fortaleza dá uma vista fabulosa sobre a cidade de Hvar, mas subir a pé é um duro exercício. O convento é onde as freiras mantêm o segredo das rendas de Agave de Hvar (Unesco).

Dias 5 e 6

Dubrovnik

Ficámos em Dubrovnik duas noites. Sabíamos que tinha um centro histórico com muito que explorar e lemos opiniões que a descreviam com uma das cidades mais bonitas da Europa. Foi uma cidade costeira importante, mas sofreu com o terramoto de 1667 e com a guerra dos Balcãs, portanto a parte exterior às muralhas não é tão interessante. Não precisam de ficar hospedados no interior, aliás, de carro alugado é mais fácil encontrar espaço para estacionar fora. É património UNESCO desde 1970 e graças a ter sido cenário da série Game of Thrones e fazer parte do percurso de alguns cruzeiros é muito procurada.

Muralhas: visite ou muito cedo ou ao final do dia. São do século XIII e foram construídas para proteger a cidade. O incrível estado de conservação destas muralhas tornam Dubrovnik única. Resistiram a ataques venezianos, bizantinos, austro-húngaros, às tropas napoleónicas e às tropas servias e montenegrinas na guerra pela independência da Croácia, esta bem mais próxima de nós (1991). Das muralhas conseguem ver a rua Stradun, o Forte de São Lourenço, o Mosteiro Dominicano, a Fonte de Onofrio, a Praça de Luža e os turistas que se passeiam de kayak no Adriático.
Preço: 15€ e inclui a entrada no Forte de São Lourenço.

Forte de São Lourenço: o Lovrjenac é do século XI e foi construído para proteção contra Veneza. É preciso subir 200 degraus para chegar ao forte e apreciar a bandeira croata que se vê de toda a cidade. Para os amantes de GOT, o forte de São Lourenço inspirou o forte Vermelho.

Pile Gate: uma das duas portas originais, do século XV.

Rua Stradun: é a rua principal da cidade, em croata chama-se Placa, vai desde Pile Gate até Ploče Gate. Perfeita para compras.

Mosteiro Franciscano: tem a terceira farmácia mais antiga do mundo, que funciona desde o século XV. Reza a lenda que os monges têm a receita do elixir da juventude. É do século XIV, fica na rua Stradun e em frente à fonte de Onofrio.
Preço: 5,30€, a igreja é grátis.

Fonte de Onófrio: tal como quase todos os monumentos dentro de muralhas, é do século XV. Ainda hoje abastece a cidade de água. O nome deriva do napolitano responsável pelo projeto, Onofrio della Cava. A água sai da boca das máscaras que decoram os 16 lados da fonte. Foi reconstruída após o terramoto. A sua água potável permite a visitantes e habitantes estarem sempre hidratados.

Praça Luža: é a praça mais importante da cidade. Aqui ficam vários monumentos, mas a coluna de Orlando foi importante por ter sido utilizada como padrão de medição. A torre do relógio com os seus homens verdes (Maro e Baro) que tocam o sino também ficam aqui.

Igreja de São Brás: fica na Praça Luža e perdeu-se no terramoto, só restando a estátua de São Brás, que hoje está na fachada da nova igreja. A estátua tem na mão uma réplica da cidade do século XV.
Preço: grátis.

Palácio do Reitor: fica em frente à catedral e hoje é o Museu de História de Dubrovnik. É do século XII e foi a casa dos reitores da República de Ragusa e mais tarde armaria, arsenal, sala de julgamentos e prisão. Foi reconstruído duas vezes, uma após uma explosão de pólvora e outra após o terramoto.
Preço: 13,30€.

Mosteiro Dominicano: fica perto da outra porta para a cidade. Um dos seus pontos mais bonitos é o seu claustro interior. O seu poço foi muito importante durante o cerco à cidade.
Preço: 5,30€

Palácio Sponza: de forte influência veneziana, foi escola, armaria, banco, casa da moeda e alfândega. O terramoto não o tombou, por isso permanece firme desde o século XVI. Tem nele o arquivo histórico da cidade e o memorial dos mortos na guerra pela independência. Entrada gratuita.

Catedral: é do século XVIII, construída sobre as ruínas de uma igreja perdida no terramoto. A sua cúpula e as pinturas interiores são das suas partes mais importantes. Possui as relíquias do padroeiro da cidade (São Brás). O crânio, braço e perna de São Brás saem no feriado do padroeiro em procissão.
Preço: gratuita, mas 3€ para ver o tesouro.

Igreja de Santo Inácio: aqui temos um exemplo do turismo de massas. O fenómeno de Game of Thrones tornou este templo jesuíta num dos monumentos mais famosos. A entrada é gratuita.

Escadas Jesuítas: foi desenhada em 1738 pelo italiano Pietro Passalacqua e hoje os turistas querem imitar Cersei na escadaria.

Praça Gundulic: para quem gosta de mercados de frutas é obrigatório passar de manhã. Encontram a estátua do poeta Ivan Gundulic.

Porto de Dubrovnik: o Stara Luka foi muito bombardeado durante a guerra pela independência. Podem ir de ferry até à ilha Lokrum a partir do porto. Fica perto do Aquário.

Dia 7

Parque Nacional dos Lagos de Plitvice

No dia em que partimos para os maiores lagos do país chovia e acabámos por ter de ir antes comprar casacos impermeáveis. O tempo melhorou e foi um agradável passeio.
O parque de 300km2 fica entre as montanhas Mala Kapela e Lička Plješivica. É parque nacional desde 1949 e reconhecido como património UNESCO desde 1979. Não se pode nadar nos lagos nem andar de bicicleta. Os trilhos estão marcados e há passadiços que definem percursos. São 7 percursos e 4 trilhos possíveis para explorar os 16 lagos.
O parque é bastante impressionante, verde, silencioso, concorrido sim, mas imperdível.
Há restaurantes e hotéis perto.

Bilhetes: podem comprar bilhetes de um ou dois dias, entradas consecutivas. O bilhete inclui o barco elétrico e comboio panorâmico.
Preço: varia com a época do ano (1 dia: de 10 a 40€, 2 dias: de 15 a 60€). Crianças até aos 7 anos e visitantes com incapacidade superior a 50% não pagam.
Estacionamento: existe e é pago à saída. Recomendamos que o utilizem. O preço também varia consoante a época.

Rastoke

Bastante perto de Plitivice encontra-se Rastoke, onde se juntam dois rios.

Dias 8 e 9

Zagreb

Apesar de termos entrado no país pela capital, decidimos deixar esta visita para o fim da viagem. É uma cidade de forte influência do império austro-húngaro.

Praça Ban Jelačić: é a praça principal da cidade. A estátua do herói que dá nome à praça (que se encontra no meio) foi retirada e ao ser reposta, em 1991, foi trocada de posição. Está lá também a fonte de Manduševec. Podem seguir pela Rua Tkalčićeva ulica

Catedral de Zagreb: ou Catedral da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria e dos Santos Estêvão e Ladislav é o segundo edifício mais alto do país. Os seus pináculos são a imagem da cidade, já que se vêem de grande parte da mesma. A catedral fica na Praça Kaptol, é de estilo neogótico e foi construída no século XIX, após a destruição da anterior num terramoto. Hermman Bollé, o arquiteto, foi responsável também pela construção do cemitério Mirogoj. A entrada é grátis.

Kumica Barica: a estátua-homenagem às vendedoras da cidade.

Igreja de São Marcos: fica na Praça de São Marcos e pensa-se que seja anterior ao século XIII devido à janela românica na fachada sul. Foi reconstruída um século mais tarde em estilo gótico. O seu telhado fora do vulgar representa o brasão de Zagreb e o do reino Triunfo da Croácia, Eslavónia e Dalmácia. O seu portal gótico pensa-se ter sido feito pelos escultores de Praga (família Parler). Sofreu danos com incêndios (1645, 1674 e 1707) e terramotos (1502, 1880 e 2020). Foi renovada em 2023.

Kamenita Vrata (portão de pedra): é o portão que sobrevive dos tempos medievais, os muros perderam-se. É do século XIII. Tem dentro uma capela dedicada a Maria, mãe de Deus.

Palácio do Parlamento da Croácia: o Sabor (parlamento) reuniu pela primeira vez neste edifício em 6 de maio de 1737. Foi comprado em 1731 e sofreu obras de ampliação e renovação até 1911. Está outra vez em obras por causa dos danos do terramoto de 2020. O sabor reune temporariamente na Academia Militar. Desde 2000 era possível assistir aos plenários pela galeria norte. Era necessário reservar vaga, havia 52 lugares.

Zagrebački Solisti: lemos em vários locais que devem ouvir um concerto dos Solistas de Zagreb

Túnel Grič: é um túnel para peões que fica no bairro Grič. Une a rua Mesnicka e a rua Stjepan Radic, desde a 2ª Guerra Mundial, como abrigo contra os bombardeamentos. Foi renovado em 2016 e recebe eventos culturais e turistas.

Praça Petar Preradović: a Praça das Flores é uma zona movimentada onde podem passear ou comer numa esplanada.

Hotel Esplanade: aberto desde 1925 faz parte da Rota do Expresso do Oriente. Foi renovado em 2004, mas manteve a traça art deco. Falamos dum hotel de luxo, mas ver a fachada ou lobby vale a pena. É obra do arquitecto Dionis Sunko, croata.

Onde ficar

Há várias opções. Já não nos lembramos bem de onde ficámos, mas preferimos nesta altura apartamentos.

Como chegar à Croácia

Avião

Nós fomos de avião, a partir de Portugal. Tivemos de fazer escala, o que permite juntar outro país à viagem. De Portugal é possível chegar a Dubrovnik, Pula, Zadar, Zagreb, Rijeka, Split. Podem fazer escala em França, Espanha, Alemanha, Sérvia, França, Suíça e Turquia (simulações em julho de 2024).

Autocarro/ônibus

A Flixbus veio revolucionar o mercado e permite viajar na Croácia, tendo várias rotas, inclusive até aos lagos Plitivice. Chegar a Pula por Trieste custa a partir de 19,99€ e leva entre 2:50h e 3:50h. Chegar a Zagreb por Ljubljana custa a partir de 9,99€ e demora a partir de 2h (simulações em julho 2024).

Ferry/balsa

Pesquisámos no Direct Ferry em julho a aparecem-nos 3 rotas: Ancona-Split, Bari-Dubrovnik e Veneza-Rovinj. A mais rápida é de Trieste a Rovinj (1:40). De Veneza demora pouco mais do dobro. A frequência é diária em julho e agosto, mas verifiquem sempre, porque fora desses meses não são diários.

Carro/mota

Podem alugar carro num país vizinho (Eslovénia, Itália) e explorar ou seguir com o vosso carro desde Portugal. Quem diz carro pode dizer mota, caravana, etc. Na Eslovánia precisam de comprar o vignette, pode ser semanal e custa 16€. Também podem utilizar a Croácia como porta de entrada para Montenegro.

Viagens temáticas

Uma das razões que tornou a Croácia famosa foi ter sido escolhida como cenário de muitos episódios da série Game of Thrones. Principalmente em Dubrovnik há visitas guiadas temáticas

Game of Thrones

Dubrovnik: Forte de São Lourenço, as muralhas, as escadas jesuítas, torre minceta, porto oeste, baía Pile, o jardim botânico Trsteno, Museu Etnográfico Rupe e Stradun. A ilha de Lokrum, Parque Gradac e o forte de Bokar também.

Split: Palácio Diocleciano, Forte Kliss, Zrnovnica

Sibenik: catedral de São Tiago.

Cuidados

Carro alugado: verificar bem o carro, a revista que fizeram foi meia batotas, não queriam apontar que não tinha antena, estava riscado e sem isqueiro. Cuidado no estacionamento e com multas de excesso de velocidade. As de estacionamento pagam na hora, tipo as da EMEL em Lisboa, as de velocidade são enviadas para casa. Sendo na UE aconselhamos a pagarem a multa, visto que fica registado. Fala-se de um dia ser possível cobrar coercivamente dentro da UE, neste momento achamos que não acontece.

365 dias no mundo estiveram na Croácia de 30 de agosto a 7 de setembro de 2016

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2 Responses

  1. Da Croácia eu só conheço Dubrovnik. Estive durante um cruzeiro e sempre tive vontade de voltar. Gostei da sua sugestão de roteiro. Já vi que tem muitos lugares interessantes para conhecer por lá. Obrigada pelas dicas sobre o aluguel de carro. Achei super importante!

  2. São tantos lugares lindos na Croácia, né? Eu não fui a todos lugares do teu roteiro, mas fui a outros. Voltaria muitas vezes, país lindo!

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