A MINI ISLÂNDIA NA PENÍNSULA REYKJANES

Reykjanes é a porta de entrada na Islândia a que quase todos os turistas não ligam nenhum. A península, reconhecida pela UNESCO, tem muito do país na sua área. A lagoa azul, museus, a ponte entre os dois continentes, piscinas naturais, casas típicas e o principal aeroporto ficam aqui.

A nossa viagem pela Islândia começou e terminou em Reykjanes. Esta é uma península reconhecida pela UNESCO que serve de porta entrada para quase todos os visitantes do país. É a única região do mundo onde a fenda entre as placas tectónicas se encontra acima do nível do mar. Apesar disso, é também uma região desprezada pela maioria dos turistas. Também não a conhecemos a fundo, mas aqui encontram muito da Islândia resumida num só local.

O aeroporto principal fica aqui, Keflavík (KEF), assim como a ponte sobre as duas placas, a lagoa azul e a cidade do bacalhau, mas há mais atrações. Tudo fica praticamente junto à estrada costeira 425.

Stekkjarkot: perto do aeroporto encontram algumas casas com o telhado de turfa. São 40 minutos de passeios pela aldeia, mas, se passarem noutras zonas do país, podem dispensar.

Museu do Mundo Viking: não passámos por aqui, mas arquitetonicamente destaca-se. Inclui uma réplica de um barco Viking (o Islandês). O bilhete custa 1.500ISK, mas, por 2.500ISK também podem tomar o pequeno-almoço com produtos islandeses. Está aberto das 10h às 16h.

Museu do Rock & Roll: pelo que lemos, podem aprender mais sobre a história de bandas e artistas islandeses que conseguiram fama mundial, como The Sugarcubes, Björk, Sigur Rós e Of Monsters and Men. O bilhete custa 1.500ISK e está aberto das 11h às 18h.

Museu Duus: é o centro de arte e cultura da cidade. Podem assistir a concertos, aprender mais sobre o geo-parque da península, e conhecer artistas locais. Perto da marina é possível ver as baleias.

Farol Garður: o farol velho da península.

Stafnesviti: outro farol da região. Nesta zona ficaram alojados os pescadores dos barcos reais, obrigados a trabalhar por um salário baixo. Em 1928 naufragou aqui um barco e apenas 10 tripulantes foram resgatados. Existe um memorial sobre essa tragédia, semelhante a outros que encontrámos nas zonas costeiras do país,.

Ponte entre continentes (Leif the Lucky’s Bridge): foi onde começámos a conhecer a Islândia, logo no dia de chegada. Há um desafio, tirar uma fotografia a segurar a ponte. Nós não somos muito destas fotografias da moda, mas se forem ao Museu DUUS podem receber um certificado oferecido no Centro de Visitantes com a proeza de terem atravessado a ponte.

Gunnuhver: é um campo geotermal em Reykjanes. Tem uma zona de estacionamento e alguns passadiços. Daqui é possível ver de perto um Projecto de Perfuração, uma espécie de fábrica. Conseguem ver também uma mini lagoa azul celeste, tipo lagoa azul.

Farol de Reykjanes: seguindo pela estrada de Gunnuhver encontram o farol. Foi construído um em Valahnúkur em 1878, mas, em 1905, foi danificado por um terramoto. Construíu-se um novo entre 1907 e 1908 na colina de Bæjarfell e demoliu-se o antigo que estava danificado. No fim da estrada fica Valahnúkamöl e os campos de lava Háleyjarbunga.

Brimketill: é uma piscina de lava em rocha. É preciso descer uns degraus, mas tem uma plataforma. Se o mar estiver bravo, as ondas podem chegar ao parque de estacionamentos e à plataforma.

Grindavík: a cidade da pesca do bacalhau. Fica perto da piscina de lava e da lagoa azul. A cidade é um bom ponto para dormirem se quiserem ficar em Reykjanes. Há passeios para ver baleias, passeios a cavalo, piscinas municipais, restaurantes e muitos alojamentos. Nós descobrimos uma reportagem do público e fomos lendo sobre a ligação de Grindavík a Portugal (por exemplo, Ílhavo, perto dos pais da Raquel). Decidimos que tínhamos que ir a esta cidade ver a exposição no Museu do Peixe Salgado. A exposição conta muito da história da cidade e de como a Islândia se afirmou no mercado do bacalhau, conquistando quota à Noruega. Dentro do centro turístico da cidade, onde está o museu, encontram também informações sobre a formação da ilha, as placas tectónicas e os terramotos. Chegámos quase à hora do fecho, custa 1.200ISK.

Lagoa azul: das atrações pagas, esta é a mais famosa, mas ainda temos dúvidas sobre se vale o preço. As piscinas são grandes, as condições do espaço bastante boas, mas… é tão caro e está tão lotado nos vestiários que se torna uma confusão. Os preços começam nos 56€ se comprados com MUITA antecedência. Se decidirem não ir, passem pelo menos pelo exterior. As lagoas ficam no meio de um campo de lava e fora do espaço das piscinas há muito que ver. Se decidirem ir, comprem com antecedência. As nossas fotos não são boas porque a GOPRO avariou e tivemos medo de molhar o telemóvel. Podem ler a nossa opinião aqui.

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365 dias no mundo estiveram na Islândia de 23 de outubro a 7 de novembro de 2019

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