O que são os nossos itens essenciais num país como o Japão? O Japão tem tudo o que possam imaginar, mas para gastarem menos e usufruirem mais da vossa viagem há coisas que convém tratar e levar de Portugal. A lista dependerá sempre do tipo de viajante que são e em que moldes chegam até ao Japão.
Artigos essenciais
eSIM: esta foi a nossa primeira vez com eSIM e ficámos rendidos. Sabem o que é internet constante sem falhas? Pois, nós agora sabemos. Utilizámos da Holafly, a Raquel tratou uns dias antes, instalou, desactivou antes da viagem para que à chegada fosse só activar. Nunca falhou e permitiu fazer hotspot com o Tiago. Podem utilizar o nosso código 365DIASNOMUNDO e recebem 5% de desconto na compra do vosso eSIM com a Holafly.
Seguro de viagem: já falámos tantas vezes nisto… Viajar para um destino tão longe sem seguro seria para nós impensável, ainda por cima com crianças. Desta vez contratámos a Heymondo porque permite cancelar a viagem por doença em crianças até aos 48 meses (4 anos). Também temos para voces 5% de desconto.
Podem ler o artigo sobre os seguros de viagem.
Registo viajante: o Japão tem sismos, pode haver tsunamis, achamos essencial registarem-se na APP para (esperemos que não) caso aconteça alguma coisa se saber mais ou menos onde estavam.
Podem ler o nosso artigo sobre a aplicação Registo Viajante da República Portuguesa.
Powerbank: eSIM consome muita bateria. Muitos gadgets que os japoneses gostam, como as ventoinhas, funcionam também a USB por isso um powerbank potente é essencial.
Cartão bancário: nós utilizámos Revolut porque o nosso crédito cobra taxas quando paga compras noutra moeda.
Dinheiro vivo: o japonês adora dinheiro vivo. Levantem sempre que estiverem a ficar sem. Vai acontecer haver um transporte ou restaurante que só aceita dinheiro fisico.
Passaporte: para além de não poderem viajar sem, ele precisa de estar sempre convosco. Nas compras com tax-free precisam de o mostrar.
Saco de compras: os sacos pagam-se, tal como na Europa, levar um pequeno saco de compras poupa-vos essa despesa.
Saco de lixo: já falámos que não é bem como os turistas pintam para as redes sociais, mas a verdade é que não há caixotes do lixo na rua, só porque sim. Os caixotes do lixo geralmente estão em WC, estações, lojas de conveniência. Por isso um saco permite acumular algum lixo num único local e descartar assim que possível.
Google Maps: também já falámos nisso no artigo sobre viajar no Japão com crianças, na parte de acessibilidade para os carrinhos de criança. O Google é essencial para descobrirem os percursos, os transportes, etc.
Google tradutor: provavelmente um Vasco também funciona, mas nunca testámos por isso não podemos recomendar. O Google permite traduzir a partir de fotografias e utilizámos para menus, Flyers, formulários, etc o Tiago testou através de voz e não funcionou sempre, mas foi dando para desenrascar.
Adaptador universal: o Japão utiliza o mesmo sistema de tomadas que os EUA. Um adaptador é essencial. Nós levámos um, e um transformador que tínhamos do drone, que foi comprado em Nova Iorque. Alguns hoteis têm portas USB ou emprestam carregadores.
Auriculares: ninguém quer ouvir a vossa música nem as vossas conversas. Sejam educados e façam como o japonês.
Garrafa de água reutilizável: no verão talvez não seja o ideal, porque como têm muito calor vão querer beber água sempre fresca e isso só comprando. Utilizámos a nossa na mesma, e fomos enchendo em vários locais.
Cartões de transporte locais: um PASMO ou SUICA podem ser instalados nas carteiras dos telemóveis, mas não conseguimos porque não descobrimos onde mudar a língua da APP. O Welcome Suíça já é a versão para turista que tem uma duração variável. Nós comprámos na estação de Shibuya e serviu para transporte, comprar bebidas nas máquinas automáticas e pagar compras nas lojas de conveniência. Não funciona só em Tóquio.
Artigos prescindíveis, mas úteis
Transferência de bagagem: não é bem um item, mas sim um serviço que consta do envio de bagagem entre hotéis para não terem que carregar a vossa bagagem. O serviço (Ta-Q-Bin) mais conhecido é o Yamato Transport, mas há hotéis que o fazem diretamente. Porque é que não utilizámos? Porque não é imediato e pode demorar mais de um dia útil, e achámos que podia correr mal para quem viaja com crianças como nós.
Drone: percebemos ainda em casa que o nosso modelo de drone não entrava e depois no país constatámos que também não teríamos muitas oportunidades de voar com ele. Informem-se antes e lembrem-se que na maioria dos parques e templos é proibido voar com drone.
Muita roupa: o Japão tem tudo, então se forem fãs na Uniqlo podem levar o mínimo possível e compram lá. Cuidado com o Tax Free, o que se compra dessa forma teria que ficar vedado num saco lacrado e só aberto no destino, neste caso em casa.
Maquilhagem: esta é mais para as senhoras. A maquilhagem asiática (japonesa e coreana por exemplo) é muito boa, segundo várias críticas. Nesse caso comprem diretamente no Japão.
Toalha de mãos ou toalha descartável: muitos locais não terão papel para secar as mãos ou secadores de mãos nos WC’s. Não fizemos isto, mas podem andar com uma toalha de mãos para poderem sempre secar as mãos. As miúdas ganharam várias na ANA (companhia aérea japonesa) e os hotéis deixam “body towels” como amenity.
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365 dias no mundo estiveram no Japão de 18 de agosto a 5 de setembro de 2025